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http://www.repositorio.cdtn.br:8080/jspui/handle/123456789/1373
Título: | studo de dispersão de efluentes no Rio Negro, a jusante da região prevista para o futuro Porto de Manaus - AM |
Autor(es): | Moreira, Rubens Martins Aun, Pedro Edmundo Pinto, Amenônia Maria Ferreira Bandeira, Jefferson Vianna |
Afiliação: | Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear/CDTN, Belo Horizonte, MG, Brasil |
Data do documento: | Set-1980 |
Palavras-chave: | effluent dispersion;dispersão de efluentes;Porto de Manaus;tracer techniques |
Resumo: | Este relatório apresenta os resultados dos estudos realizados no Rio Negro, entre a tomada d’água da cidade de Manaus e um ponto situado a cerca de 30km a montante do mesmo. Tais estudos foram realizados para a Empresa de Portos do Brasil S.A. – PORTOBRÁS – pela Divisão de Radioisótopos (DIRAD) do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) da Empresa Nuclear Brasileiras S.A. – NUCLEBRÁS. Para a sua execução foi assinado, em Abril de 1980, um Contrato de números 3/80/04 (NUCLEBRÁS) ou 80/032/00 (PORTOBRÁS) entre as duas empresas. O presente relatório visa satisfazer a previsão do ítem b da Cláusula Quarta do Referido Contrato. A implantação de um novo porto na área de influência de Manaus havia-se tornado prioritária, em função das limitações do atualmente existente, principalmente em relação à existência de áreas disponíveis para a ampliação do retroporto. Os projetos existentes previam também a implantação, na região do novo porto, de um Distrito Industrial da SUFRAMA. O conjunto de obras porto - Distrito Industrial é uma fonte potencial de poluentes, exigindo, conforme a área definida para as instalações portuárias e industriais, estudos sobre a dispersão e a diluição dos poluentes por ela gerados. O objetivo final dos estudos era evitar possíveis efeitos negativos à população ou ao ambiente, gerados por estas novas fontes de poluição. Consciente do problema, a PORTOBRÁS estabeleceu um programa intensivo de estudo nas regiões que ela considerava como viáveis para a instalação do complexo portuário – industrial, estudos esses que já se haviam iniciado há alguns anos. A hidrologia S.A. – Engenharia, Indústria e Comércio, havia realizado, em 1978, serviços de topografia na região, apresentados no relatório “Serviços de topografia em áreas do Rio Negro e do Rio Amazonas, referentes aos estudos para a implantação de um novo porto próximo a Manaus, AM”. As áreas estudadas como possíveis para a implantação do novo porto, foram denominadas áreas ALFA (Rio Negro) e BRAVO (Rio Amazonas). A mesma empresa realizou também: - um levantamento batimétrico e geofísico das duas áreas em estudo, em outubro de 1978; -coleta de dados de linígrafo e enemógrafo; - medição de corrente, a correntômetro, em 12 pontos em cada área, nos meses de novembro de 1978, janeiro, abril e junho de 1979; - medições a flutuadores em 3 pontos, na superfície e a 7m de profundidade, nas mesmas épocas do ítem anterior. Além destes dados, havia um importante conjunto de observações sobre a variação do nível d’água no Rio Negro em Manaus. A existência destes dados constituiu-se em importante auxílio para o planejamento do trabalho a ser realizado pela DIRAD. A participação oficial da DIRAD no estudo do problema foi iniciada por uma carta da PORTOBRÁS, datada de 01/10/79. Nesta, foram solicitados os seguintes estudos, a serem realizados no Rio Negro, a partir da região denominada área ALFA, localizada 30km a montante de Manaus, até a tomada d’água: 1.Realização de uma campanha de medicação de correntes com flutuadores. 2.Estudo da dispersão de efluentes com a utilização de traçadores. É essencial notar-se que, a jusante da Área ALFA e cerca de 10km a montante da cidade, localiza-se a tomada d’água que abastece Manaus, operada pela Companhia de Saneamento do Amazonas – COSAMA. É, portanto, de grande importância determinar-se se a tomada d’água poderia ser atingida por poluentes oriundos da região portuária e, caso isto ocorresse, quais as concentrações a serem esperadas. A partir da solicitação contida na carta acima referida e dos dados disponíveis de estudos anteriores, a DIRAD iniciou os estudos preliminares que resultariam no plano de trabalho a ser efetuado na região. AUTORES:Rubens Martins Moreira; Pedro Edmundo Aun; Amenônia Maria Ferreira Pinto; Jefferson Vianna Bandeira EQUIPE DE CAMPO: Rubens Martins Moreira; Jefferson Vianna Bandeira; Amenônia Maria Ferreira Pinto; Antônio Fioravante Neto; Ricardo da Silva Gomes EQUIPE DE ANÁLISE: Rubens Martins Moreira; Pedro Edmundo Aun; Amenônia Maria Ferreira Pinto; Altair Drumond de Souza; Paulo Sérgio Pelógia Minardi; Virgílio Lopardi Bomtempo |
Acesso: | L |
Aparece nas coleções: | Série Publicação CDTN |
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