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Título: Estudos de novos locais para despejo de dragagem no Porto de Recife: movimentação de sedimento no fundo em Regime de Inverno
Autor(es): Bandeira, Jefferson Vianna
Castro, José Olympio Nardelli Moreira de
Aun, Pedro Edmundo
Afiliação: Instituto de Pesquisas Radioativas/IPR, Belo Horizonte, MG, Brasil
Empresas Nucleares Brasileiras S/A (NUCLEBRÁS)
Data do documento: Set-1976
Palavras-chave: port of Recife;tracer techniques;environmental engineering
Resumo: Como parte de um contrato estabelecido entre a Empresa de Portos do Brasil S.A. – Portobrás – e as Empresas Nucleares Brasileiras S.A. – Nuclebrás -, o Laboratório de Radioisótopos (LRI) do Instituto de Pesquisas Radioativas (IPR) e o Instituto de Pesquisas Hidroviárias (INPH) realizaram um estudo com traçadores radioativos em Recife, como parte da determinação de um local para o despejo do material dragado do Porto. Este trabalho teve por finalidade estudar o comportamento do material dragado que se tinha depositado no fundo, em condições de inverno, sendo realizado entre 10 e 30 de julho de 1976. Ele consistiu na injeção de material dragado, marcado com ouro – 198, no fundo da região em estudo, situada nas proximidades do molhe sul, a cerca de 3km ao sul da entrada do porto. A injeção foi realizada, por meio de equipamento especialmente desenvolvido para o trabalho, no dia 22 de julho. Três detecções foram executadas em 25, 26 e 27 de julho, seguindo a técnica de arrastar-se, por meio de um barco, um detector de radiação através da área em estudo. Apesar das difíceis condições de mar reinantes no período, as detecções foram de boa qualidade. A análise dos resultados, baseada no estabelecimento de curvas de mesma concentração de material radioativo, mostrou que apenas menos de 1% do traçador permanece na área de injeção. É provável que a maior parte do material injetado entre novamente em suspensão, desaparecendo da região de medida. Esta conclusão é favorável à utilização do local como depósito de material dragado, desde que se determine que a parte que entra em suspensão não retorna ao porto. Esta última condição será verificada por medidas realizadas com sedimento em suspensão, a serem iniciadas em outubro de 1976. Durante as medidas com traçadores, o IPNH coletou dados sobre ondas, correntes e ventos na região estudada, os quais serão objeto de análise posterior.
Equipe de Campo: Jefferson Vianna Bandeira; José Olympio N. M. de Castro; Antonio Fioravante Neto; Ricardo da Silva Gomes e José Joaquim Lima de Campos. Equipe de Análise: Pedro Edmundo Aun; Vera Lúcia Mendes Dias da Costa; José Joaquim Lima de Campos e Luiz Raphael Aun. Consultor: Victor Freire Motta
Acesso: L
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